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Lembro a primeira vez que fui fazer RPG. Era uma clínica em Botafogo, lá no inicio dos anos 90 e a fisioterapeuta conversando sobre a técnica e o que iríamos fazer, ela falou: é um novo mundo que se abre para o seu corpo. Não continuei muito tempo porque era longe da Barra, aonde eu morava ,as as sessões que eu fiz deixaram o meu ombro para trás, como eu falava na época.
Anos depois, por essas coisas do destino, depois de fazer a faculdade de educação física, fui fazer a de Fisioterapia. No final do curso, ao dizer para uma amiga fisioterapeuta mais experiente do que eu que iria fazer a especialização em RPG, ela me falou: vai mudar a sua visão sobre um monte de coisa.
Pois bem, se eu pudesse definir RPG numa só palavra seria essa: mudança. Foi mesmo uma mudança. Como profissional, passei a avaliar o meu paciente de forma diferente, mesmo o paciente que não ia ao consultório para o RPG. A questão das cadeias abertas e fechadas, a orientação para toda manipulação fascial e, principalmente, o grande barato que o que a hipertonia muscular pode fazer na postura me fez mudar a forma de ver o corpo humano e, claro, como tratar o meu paciente.
Espero que você tenha gostado desse texto! Se você quiser saber mais sobre Terapia Manual, tenho algumas dicas para você: